Esse tipo de personagem é comum nos governos do PT
Foi na década de 1960, numa Mogi das Cruzes de 40 mil habitantes, que o deputado federal Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, ganhou o apelido de "Boy", pelo hábito de andar a bordo de carros e motocicletas, inacessíveis, à época, à maioria dos jovens da cidade. O pai, Valdemar Costa Filho, foi prefeito quatro vezes. Andava armado e orgulhava-se da amizade com o então governador Paulo Maluf, a quem atribuía a viabilidade de obras como a rodovia Mogi-Bertioga.
No sexto mandato consecutivo como deputado federal, Valdemar hoje tem mais prestígio entre as lideranças políticas da cidade do que entre os eleitores. Costuma ciceronear caravanas de vereadores da cidade em suas incursões pelos ministérios. Em maio, levou o então diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, à cidade para assinar contratos. A atuação, no entanto, ainda não foi capaz de lhe devolver o capital eleitoral de antes do mensalão. No ano passado, Mogi lhe deu apenas 18,6 mil votos, 40% do que havia conseguido lá antes do mensalão.
Saiu no Valor.
Enviado por Eri Santos Castro.
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