15 de jun. de 2011

Como pensar as resistências face o poder absoluto?


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Imagens da biopolítica I - cartografias do horror
Amigo(a),

Convido você para o lançamento simultâneo de 3 (três) obras do escritor André Queiroz (http://andrequeiroz.art.br/), que acontecerá HOJE, dia 15 de junho (quarta-feira) às 19 horas na Av. Mem de Sá, 126 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ
(Telefone: (21) 2507-1901), pela Multifoco.

 
Primeiro tomo de um projeto de três. Todos sob o mesmo título: Imagens da biopolítica. Neste primeiro, tratamos de evocar quadros do horror no que se manifesta a condição do intolerável. Trata-se de pensar o século XX, e nele as experiências-limite. 

Condição na que se nos coloca de forma constante a questão que parece fundamental: como pensar as resistências face o poder absoluto?

E por absoluto não indicamos qualquer transcendentalidade como princípio mesmo do que será, do que somos no que se nos faz. Por absoluto apostamos o limite, a experiência do pensar, do viver, do ser sob o regime do intolerável que é quando parece que nada mais resta senão o estar condenado ao que se é - nele se estando atado, nele se estando a claudicar. Um mapa do presente? Na certa que sim. Ainda que tomemos a este presente não propriamente como uma data na história, ou como um período que se iniciasse aqui e que estaria findado em tal ponto. Não se trata de uma factualidade registrada com a precisão do olhar cirúrgico do historiador. 

Preferimos tomar o presente como um modo, um ethos, como uma atitude - questão foucaulteana por excelência. Outros autores se entrelaçam a este diagnóstico - cada qual no seu termo, cada qual a dispor seu bloco de enunciados: Giorgio Agamben, Primo Levi, Marguerite Duras, Maurice Blanchot, Jean-Luc Nancy.

Por Ricardo Paes.
Enviado por Eri Santos Castro.
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