Beijo o poema alheio e toco meu ser interno.
Há tantas borboletas nas entrelinhas...
Lá vem primavera correndo pela estrada dos versos,
desejosa de esparramar-se em cores e pétalas
nos jardim do outono.
A madrugada sussurra no ouvido das fadas,
as pedras despertam em aromas sutis.
Montanhas de nada preenchem o imenso vazio
entre o poema e as mãos do poeta.
A poesia flutua na maciez do grande vácuo
entre as palavras e os sentidos,
Na ponta de cá da gangorra de nuvem vejo Eros e Anteros
brincando de esconde esconde entre as macieiras do Éden...
Do lado de lá, na outra ponta da gangorra sobre o abismo,
pena fina na ponta da língua, o poeta na alma sorri.
Porque tudo é incrível.
Enviado por Eri Santos Castro.
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