Campanha Sérgio Amadeu para o CGI-Br
Nós, em abaixo assinado, defendemos a candidatura do sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira para o Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI-Br). Essa eleição ocorre agora, no início de 2011, e a escolha dos representantes da sociedade civil será realizada por meio de voto direto das organizações que se credenciaram junto ao órgão gestor da internet brasileira.
O intuito desta carta, portanto, é chamar atenção da sociedade e, principalmente, das entidades aprovadas para votar, da necessidade de contarmos com a presença de Serginho, como todos o conhecemos, no CGI-Br dos próximos anos.
Sérgio Amadeu é hoje, sem dúvida, a maior liderança do movimento de luta pela liberdade do conhecimento em nosso país. Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), tem uma extensa contribuição política e intelectual.
Há dez anos, assumiu o desafio de implementar uma política de inclusão digital na cidade de São Paulo, baseada no uso de software livre, que se tornou o maior programa do gênero no país e um modelo bem sucedido de gestão pública.
No início do Governo Lula, Sérgio Amadeu assumiu a presidência do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, onde desenvolveu um excelente trabalho, liderando o nascente movimento de implementação do software livre dentro do Governo Federal.
Essa liderança foi reconhecida e afirmada pelo presidente Lula em discurso durante o Festival Internacional de Software Livre (FISL).
Também ofereceu conferências nos principais eventos sobre o tema realizados no país.
De 2005, quando deixou o Governo Lula, até agora, Sergio Amadeu seguiu liderando as lutas pela internet livre em nosso país, como o movimento contra o Projeto de Lei de Cibercrimes, também conhecido como Lei Azeredo ou AI-5 Digital. E esse é um dos principais fatores pelos quais a candidatura de Sérgio Amadeu ao CGI-Br se faz necessária.
Nos próximos anos, a batalha da liberdade só se acentuará. Vários países já aprovaram legislações restritivas, que tentam impedir a internet de funcionar em sua plenitude. No Brasil, o lobby conservador tem obtido avanços em vários setores e a conjuntura aponta para a necessidade de estarmos atentos e ativos, mas não só. Aponta para a necessidade de ocuparmos com lideranças fortes os espaços institucionais que podem influir nos rumos da nação.
O CGI-Br é um desses espaços fundamentais. Esse órgão, responsável pela governança da internet do Brasil, é um dos mais avançados do mundo, tendo em sua composição representantes do governo, do mercado e da sociedade civil, que são escolhidos por meio de um processo público em que as próprias entidades representativas do setor escolhem quem deve compor o Comitê.
Neste processo eleitoral, organizações da sociedade civil construíram uma plataforma em defesa de uma internet livre, inclusiva e democrática. O documento aponta uma série de desafios para a próxima gestão do CGi.br.
O mais importante é que o formato do CGI-Br precisa ser mantido e aprofundado, inclusive por meio de mecanismos virtuais de diálogo, para aprofundar a democracia.
Sem dúvida, Sérgio Amadeu é a melhor pessoa que temos para enfrentar esses desafios.
Gilberto Gil, Músico
Alfredo Manevy, Cineasta
André Lemos, UFBA
Beá Tibiriça, Coletivo Digital
Bianca Santana, Comunidade REA (Recursos Educacionais Abertos) – Casa da Cultura Digital
Cláudio Prado, Presidente do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital – Casa da Cultura Digital
Cicero Silva, UFJF – Grupo de Software Studies
Daniela Silva, Esfera – Transparência Hacker – Casa da Cultura Digital
Everton Rodrigues, Movimento Música para Baixar e Projeto Software Livre Brasil
Felipe Fonseca, Metareciclagem
Fernando Anitelli, O Teatro Mágico
Giselle Beiguelman, PUC – Instituto Sérgio Motta
Gustavo Anitelli, Teatro Mágico – Movimento Música para Baixar (MPB)
Ivana Bentes, UFRJ – Pontão da ECO
Jomar Silva, Especialista em Dados Abertos e Software Livre
Leo Germani, Hacklab
Leonardo Sakamoto, Jornalista e Cientista Político
Marcelo Branco, Associação Software Livre
Mario Brandão, ABCID
Nelson Pretto, Educação-UFBA
Pablo Capilé, Circuito Fora do Eixo e Abrafin
Pablo Ortellado, GPOPAI-USP
Pedro Markun, Esfera – Transparência Hacker – Casa da Cultura Digital
Priscila Gonsales – EducaRede e Educar na Cultura Digital
Rafael Evangelista, Unicamp
Renata Motta, Instituto Sérgio Motta
Renato Rovai, Revista Fórum
Rodrigo Savazoni, Casa da Cultura Digital – Rede CulturaDigital.br
Ronaldo Lemos, CTS-FGV – Creative Commons
Se você acredita nessa campanha, deixe um comentário, com seu nome e uma frase de apoio. Nós vamos compilar todas essa declarações em um novo post em defesa da candidatura de Sérgio Amadeu. Contamos com tod@s. Obrigado.
O intuito desta carta, portanto, é chamar atenção da sociedade e, principalmente, das entidades aprovadas para votar, da necessidade de contarmos com a presença de Serginho, como todos o conhecemos, no CGI-Br dos próximos anos.
Sérgio Amadeu é hoje, sem dúvida, a maior liderança do movimento de luta pela liberdade do conhecimento em nosso país. Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), tem uma extensa contribuição política e intelectual.
Há dez anos, assumiu o desafio de implementar uma política de inclusão digital na cidade de São Paulo, baseada no uso de software livre, que se tornou o maior programa do gênero no país e um modelo bem sucedido de gestão pública.
No início do Governo Lula, Sérgio Amadeu assumiu a presidência do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, onde desenvolveu um excelente trabalho, liderando o nascente movimento de implementação do software livre dentro do Governo Federal.
Essa liderança foi reconhecida e afirmada pelo presidente Lula em discurso durante o Festival Internacional de Software Livre (FISL).
E eu quero cumprimentar uma pessoa especial que está aqui, que é o Sérgio Amadeu, porque agora que o prato está feito (…) é muito fácil a gente comer. Mas fazer esse prato não foi brincadeira. (…) Nós tínhamos que escolher: ou nós íamos para a cozinha preparar o prato que nós queríamos comer, com os temperos que nós queríamos colocar e dar um gosto brasileiro na comida, ou nós iríamos comer aquilo que a Microsoft queria vender para a gente. Prevaleceu, simplesmente, a ideia da liberdade.Intelectual com ampla produção, Sérgio Amadeu organizou obras fundamentais sobre software livre e cibercultura, como Comunicação Digital e a Construção dos Commons: Redes virais, espectro aberto e as novas possibilidades de regulação, Além das Redes de Colaboração (em parceria com Nelson Pretto) e Cidadania e Redes Digitais, entre outras.
Também ofereceu conferências nos principais eventos sobre o tema realizados no país.
De 2005, quando deixou o Governo Lula, até agora, Sergio Amadeu seguiu liderando as lutas pela internet livre em nosso país, como o movimento contra o Projeto de Lei de Cibercrimes, também conhecido como Lei Azeredo ou AI-5 Digital. E esse é um dos principais fatores pelos quais a candidatura de Sérgio Amadeu ao CGI-Br se faz necessária.
Nos próximos anos, a batalha da liberdade só se acentuará. Vários países já aprovaram legislações restritivas, que tentam impedir a internet de funcionar em sua plenitude. No Brasil, o lobby conservador tem obtido avanços em vários setores e a conjuntura aponta para a necessidade de estarmos atentos e ativos, mas não só. Aponta para a necessidade de ocuparmos com lideranças fortes os espaços institucionais que podem influir nos rumos da nação.
O CGI-Br é um desses espaços fundamentais. Esse órgão, responsável pela governança da internet do Brasil, é um dos mais avançados do mundo, tendo em sua composição representantes do governo, do mercado e da sociedade civil, que são escolhidos por meio de um processo público em que as próprias entidades representativas do setor escolhem quem deve compor o Comitê.
Neste processo eleitoral, organizações da sociedade civil construíram uma plataforma em defesa de uma internet livre, inclusiva e democrática. O documento aponta uma série de desafios para a próxima gestão do CGi.br.
O mais importante é que o formato do CGI-Br precisa ser mantido e aprofundado, inclusive por meio de mecanismos virtuais de diálogo, para aprofundar a democracia.
Sem dúvida, Sérgio Amadeu é a melhor pessoa que temos para enfrentar esses desafios.
Gilberto Gil, Músico
Alfredo Manevy, Cineasta
André Lemos, UFBA
Beá Tibiriça, Coletivo Digital
Bianca Santana, Comunidade REA (Recursos Educacionais Abertos) – Casa da Cultura Digital
Cláudio Prado, Presidente do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital – Casa da Cultura Digital
Cicero Silva, UFJF – Grupo de Software Studies
Daniela Silva, Esfera – Transparência Hacker – Casa da Cultura Digital
Everton Rodrigues, Movimento Música para Baixar e Projeto Software Livre Brasil
Felipe Fonseca, Metareciclagem
Fernando Anitelli, O Teatro Mágico
Giselle Beiguelman, PUC – Instituto Sérgio Motta
Gustavo Anitelli, Teatro Mágico – Movimento Música para Baixar (MPB)
Ivana Bentes, UFRJ – Pontão da ECO
Jomar Silva, Especialista em Dados Abertos e Software Livre
Leo Germani, Hacklab
Leonardo Sakamoto, Jornalista e Cientista Político
Marcelo Branco, Associação Software Livre
Mario Brandão, ABCID
Nelson Pretto, Educação-UFBA
Pablo Capilé, Circuito Fora do Eixo e Abrafin
Pablo Ortellado, GPOPAI-USP
Pedro Markun, Esfera – Transparência Hacker – Casa da Cultura Digital
Priscila Gonsales – EducaRede e Educar na Cultura Digital
Rafael Evangelista, Unicamp
Renata Motta, Instituto Sérgio Motta
Renato Rovai, Revista Fórum
Rodrigo Savazoni, Casa da Cultura Digital – Rede CulturaDigital.br
Ronaldo Lemos, CTS-FGV – Creative Commons
Se você acredita nessa campanha, deixe um comentário, com seu nome e uma frase de apoio. Nós vamos compilar todas essa declarações em um novo post em defesa da candidatura de Sérgio Amadeu. Contamos com tod@s. Obrigado.
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