Como a pobre Queimados atrai novas indústrias
Queimados, um dos municípios mais pobres da Baixada Fluminense, vive um boom industrial sem precedentes, com 22 empresas em fase de instalação e uma fila de pelo menos oito pleiteando vagas. A origem da corrida foi a inclusão, em janeiro, de seu distrito industrial entre as áreas do Rio beneficiadas por lei que reduziu o ICMS cobrado de novas empresas de 19% para 2%.Até agora, os investimentos detalhados somam R$ 491,9 milhões, contando apenas a primeira fase do maior de todos os projetos, o da empresa austríaca RHI, fabricante de refratários e laminados para altos-fornos. Ela comprou área de um milhão de metros quadrados para instalar uma unidade que antes funcionava no Chile e vai gerar 400 empregos diretos, além de 1.100 indiretos. Em uma segunda fase, a RHI deve empregar diretamente cerca de 2 mil pessoas.
Outras grandes indústrias estão em fase de instalação na cidade. Uma delas é a multinacional Procter & Gamble, que vai investir R$ 30 milhões em uma fábrica que deverá abrir 600 vagas. Já em fase de instalação está a Deca, fabricante de louças e metais sanitários, controlada pela Duratex, do grupo Itaúsa. A lista inclui indústrias de setores de bebidas (Aje Refrigerantes), farmacêutico (Genus Farmacêutica), material de construção (ampliação da Quartzolit) e eletrônicos (Investiplan e CBI).
Do Valor Econômico.
Enviado or Eri Santos Castro.
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