O rapaz se identificou como Rivanol, índio da etnia Buínas. O protesto provocou um princípio de incêndio próximo à grade da Superintendência da Polícia Federal que foi controlado por agentes. O fogo por pouco não atingiu uma bandeira do Brasil que estava amarrada na grade.
O gesto do manifestante gerou um tumulto. Manifestantes pró-Arruda que fazem uma vigília em frente ao local e prometem fazer um culto ecumênico se revoltaram e partiram para cima do rapaz. Os Policia Militares que acompanharam a movimentação, não interferiram.
Esse é o primeiro confronto desde que Arruda foi preso por determinação da Justiça na semana passada. Ontem, durante a vigília de um grupo de católicos, Arruda apareceu na janela.
As aparições de Arruda na janela são raras. Durante todo o dia, dezenas de motoristas passam em frente da superintendência da Polícia Federal buzinando e xingando Arruda de "ladrão"--além de pedirem panetones.
Prisão
Isolado em uma sala da INC (Instituto Nacional de Criminalística) da PF, Arruda tem recebido refeições caseiras e cuidados médicos. Segundo o advogado José Gerardo Grossi, Arruda está "naturalmente abatido" com a prisão que pode levar até 83 dias --de acordo com os prazos da prisão preventiva. Segundo ele, a defesa ainda avalia a possibilidade de pedir um relaxamento de prisão nos próximos dias, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) demore a julgar o mérito do pedido de liberdade que foi negado ontem pelo ministro Marco Aurélio Mello.
O advogado disse, no entanto, que no momento ainda "não há fato novo" que justifique uma tentativa de suspender a prisão. "Não se pode apostar tudo em uma ficha só, mas ainda não há fato novo", afirmou.
Da FolhaOnLine.
Sugestão de pauta: Mávio Rocha.
Enviado por Eri Santos Castro.
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