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Até jornalistas não orgânicos ao PT, como é o caso de Décio Sá, têm uma visão crítica em relação a filiação ao partido de Francisca Primo e Mauro Jorge. Só sei que o primeiro foi patrocinado por Augusto Lobato, candidato a presidente do PT que encolheu. Qual a motivação desse pessoal em se filiar ao PT? Eles acham que no PT, a legenda é mais fácil para alcançarem os seus objetivos eleitorais. Estão enganados. Vários pré-candidatos petistas estão unificando-se em torno de alguns nomes.
As filiações do ex-deputado Mauro Jorge (foto) e da mulher do prefeito de Buriticupu, Francisca Primo, continuam provocando desconforto no PT. O ex-deputado tem ligações familiares com a UDR (União Democrática Ruralista). O pai dele, o empresário Rubens Jorge, já presidiu a entidade na região do Médio Mearim entre os anos 80 e 90. Mauro é irmão de outro petista, o prefeito Jorge Eduardo de Melo, o Dr. Jorge (Lagoa Grande). A UDR foi acusada no passado de ser a responsável pelo assassinato vários membros da legenda e de integrantes de movimentos socias no país.
Nos últimos anos o ex-deputado vem se dedicando a organizar vaquejadas no interior do estado. Durante o governo Jackson Lago (PDT) a entidade que coordena esses eventos recebeu R$ 500 mil em convênios. A vaquejada luta para virar esporte, mas ainda é conhecida como local de reunião de pistoleiros. Um dos mais famosos deles no Maranhão, José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, era um dos campeões no estado. Ele foi morto pela polícia em 1999.
Madeireiros
O problema com Francisca Primo é parecido. O marido-prefeito, Antonio Marcos de Oliveira, o Primo (PDT), está sendo acusado pela Cáritas Brasileira, braço da Igreja Católia, de ameaçar membros da instituição que denunciam crimes ambientais por extração ilegal de madeira na região de Buriticupu (veja). A Cáritas está encaminhando a denúncia à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e ao Gabinete do Ministro da Justiça.
Francisca Primo e o marido-prefeito
Além de Primo, a Cáritas acusa seu sócio, o presidente da Câmara Municipal José Mansueto de Oliveira, pelas ameaças. O prefeito é uma espécie de líder informal dos destruidores da floresta na região. Durante a passagem da Operação Arco de Fogo por Buriticupu, os dois desapareceram da cidade. Na ocasião, o ministro Carlos Minc chegou a fazer o seguinte comentário, segundo a coluna de Jorge Bastos Moreno: “Poxa! Nesta cidade, se gritar ‘pega ladrão’, não fica um, meu irmão!” (reveja).
A filiação de Mauro Jorge e Francisca Primo teve o apoio de todas as correntes do PT. Os deputados Domingos Dutra e Washington Luiz apoiaram as indicações visando se beneficiarem dos redutos dos dois, na chamada “dobradinha”. Os neopetistas querem usar o partido apenas como caminho mais rápido para chegar à Assembleia Legislativa. Em 2006, Valdinar Barros se elegeu com apenas 11 mil votos.
E assim caminha do PT do Maranhão rumo às urnas em 2010!
Do Blogue de Décio Sá
Enviado por Eri Santos Castro.
As filiações do ex-deputado Mauro Jorge (foto) e da mulher do prefeito de Buriticupu, Francisca Primo, continuam provocando desconforto no PT. O ex-deputado tem ligações familiares com a UDR (União Democrática Ruralista). O pai dele, o empresário Rubens Jorge, já presidiu a entidade na região do Médio Mearim entre os anos 80 e 90. Mauro é irmão de outro petista, o prefeito Jorge Eduardo de Melo, o Dr. Jorge (Lagoa Grande). A UDR foi acusada no passado de ser a responsável pelo assassinato vários membros da legenda e de integrantes de movimentos socias no país.
Nos últimos anos o ex-deputado vem se dedicando a organizar vaquejadas no interior do estado. Durante o governo Jackson Lago (PDT) a entidade que coordena esses eventos recebeu R$ 500 mil em convênios. A vaquejada luta para virar esporte, mas ainda é conhecida como local de reunião de pistoleiros. Um dos mais famosos deles no Maranhão, José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, era um dos campeões no estado. Ele foi morto pela polícia em 1999.
Madeireiros
O problema com Francisca Primo é parecido. O marido-prefeito, Antonio Marcos de Oliveira, o Primo (PDT), está sendo acusado pela Cáritas Brasileira, braço da Igreja Católia, de ameaçar membros da instituição que denunciam crimes ambientais por extração ilegal de madeira na região de Buriticupu (veja). A Cáritas está encaminhando a denúncia à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e ao Gabinete do Ministro da Justiça.
Francisca Primo e o marido-prefeito
Além de Primo, a Cáritas acusa seu sócio, o presidente da Câmara Municipal José Mansueto de Oliveira, pelas ameaças. O prefeito é uma espécie de líder informal dos destruidores da floresta na região. Durante a passagem da Operação Arco de Fogo por Buriticupu, os dois desapareceram da cidade. Na ocasião, o ministro Carlos Minc chegou a fazer o seguinte comentário, segundo a coluna de Jorge Bastos Moreno: “Poxa! Nesta cidade, se gritar ‘pega ladrão’, não fica um, meu irmão!” (reveja).
A filiação de Mauro Jorge e Francisca Primo teve o apoio de todas as correntes do PT. Os deputados Domingos Dutra e Washington Luiz apoiaram as indicações visando se beneficiarem dos redutos dos dois, na chamada “dobradinha”. Os neopetistas querem usar o partido apenas como caminho mais rápido para chegar à Assembleia Legislativa. Em 2006, Valdinar Barros se elegeu com apenas 11 mil votos.
E assim caminha do PT do Maranhão rumo às urnas em 2010!
Do Blogue de Décio Sá
Enviado por Eri Santos Castro.
Um comentário:
Neopetista com história somente Almir Bruno. Esse eu tiro o chapéu.
Esse caberia uma matéria parabenizando o PT pela aquisição
Federico Barros
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