13 de set. de 2009

A dança dos ponteiros ( poema nº 6)

A parte inanimada da minha existência
não acompanha a dança dos ponteiros.
Tudo é quase igual
até o som dos fogos
da última noite.
Não te enganas
a palavra é o jeito
mais sedutor do silêncio.
Apesar do tempo ser fugaz
dos ponteiros insistentes
o infinito não compra relógio.

Nenhum comentário: