24 de set. de 2009

Alma em punho ( poema nº12)

Acordei
abrir a janela
o tom cinza predomina.
Hoje fugirei das palavras que me perseguem
não deixarei rastros
a memória ficará esquecida.
O sol atrevido aparece
finge inércia
nubla e acende
farei o mesmo, darei meia-volta
seguirei as palavras perseguidoras
para compor minha existência.
Agora já faz noite
o frio me agasalha.

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