25 de ago. de 2009

Minha vida na outra vida


Um excelente filme que faz pensar
O filme é baseado em um fato real relatado no livro autobiográfico de Jenny Cockell. O filme conta a história de Jenny (Jane Seymour), uma mulher residente na cidade americana de Allentown, na Pensilvânia, que tem visões e sonhos de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu em 1932, aos 37 anos. Quando criança fazia desenhos da igreja e tinha lembranças geográficas de Malahide, onde teria morado na Irlanda. Intrigada, Jenny viaja para lá, em busca de seus filhos da existência passada.Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.

Abordando conflitos familiares, vida e morte, mas especialmente lembranças de outras vidas e reencarnação, a produção soube bem reproduzir a realidade vivida por Jenny Cockell. Ela via-se em outra época e lugar, como jovem mãe, em recordações domésticas de sua pequena casa de campo. Mãe de vários filhos, morreu de complicações de parto, 21 anos antes do novo nascimento, atualmente na personalidade de Jenny.

A inglesa Jenny Cockell que desde a infância tinha estranhos sonhos que a acompanharam até a idade adulta, via-se em outra época e em outro lugar. Seus pais não davam importância aos seus relatos. Morando na Inglaterra, já com os filhos criados, ao completar 40 anos, apoiada pelo esposo, resolveu pesquisar por conta própria aquilo que os sonhos lhe repetiam. "Eu tinha necessidade de saber se meus filhos da vida passada estavam bem e não poderia estar tranqüila sem esclarecer o fato. Quando observei o mapa da região de Malahide, ao norte de Dublin, senti intuitivamente que ali vivera com o nome de Mary Sutton”, disse Jenny. O caso teve o desdobramento que ela esperava pois acabou chegando à velha casa onde morou, já em ruínas e de lá não foi difícil encontrar seus filhos ainda vivos. A extensa reportagem publicada na revista "People" de l994, teve ampla repercussão em todo o mundo. Eles próprios, apesar da fé católica, renderam-se às evidências posando para as câmeras ao lado da agora jovem mãe. Um dos filhos, Sonny, declarou: “Como poderia saber ela tantas coisas sobre nossa casa?” Outra filha, Phylips, católica e consciente de que a Igreja rejeita a reencarnação, declarou: “Eu ainda encontro dificuldade em acreditar em reencarnação, mesmo que Jenny esteja falando a verdade. Penso apenas que mamãe “passou” a sua alma para outra pessoa sem ter nascido de novo”

Antes de se encontrarem, Jenny e Sonny Sutton (filho mais velho de Mary) concordaram que a BBC (estatal britânica de rádio e TV) investigasse as lembranças de Jenny em separado. Ela demonstrou saber de particularidades da casa de Mary Sutton, até mesmo o seu modo de enfiar a agulha de costura e o fato de as crianças, terem recolhido uma lebre viva presa na armadilha. Haviam passados 21 anos entre a morte de uma e o nascimento da outra e a conclusão a que chegaram os investigadores foi de 98% de acerto.

As visões e sonhos levaram-na a pesquisar o próprio passado e a reencontrar os filhos da existência anterior, agora idosos. Uma autêntica lição de amor envolve os personagens, trazendo toda a lógica da reencarnação de maneira muito clara, simples, objetiva. E faz pensar.

Assista ao Filme na íntegra
http://video.google.com/videoplay?docid=8024879465072943702
Com informações do site do filme.
Enviado por Eri Santos Castro.

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