19 de ago. de 2009

A cara de um monstro medonho: a impunidade


Agora, Sarney. Não é um transgressor original. Apenas mimetiza, com variações, depravações já cometidas.

Assemelha-se a Renan ‘Bois Voadores’ Calheiros e a Jader ‘Sudam’ Barbalho. Evoca a imagem de Antônio Carlos ‘Fraude no Painel’ Magalhães.

Há uma diferença, contudo. Jader, ACM e Renan optaram por poupar os colegas do enfrentamento da tragédia. Renunciaram à presidência e/ou aos mandatos.

Com Sarney é diferente. Ele prefere levar o delírio às suas últimas conseqüências. A renúncia, no seu caso, é carta fora do baralho.

Deve-se louvar a teimosia de Sarney. Graças a ela, o país está na bica atestar uma suspeita latente.

Confirmando-se a pantomima do arquivamento coletivo, os senadores informarão à nação que eles são feitos de insensatez.

O Senado, ficará demonstrado, é feito de uma maçaroca em que se misturam a conivência e o compadrio. Não há culpados no prédio. Só inocentes e cúmplices.

Enviado por Eri Santos Castro

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