24 de mai. de 2009

PT e CUT perdem eleições nos bancários


Orçamento do Sindicato dos Bancários ultrapassa R$ 10 milhões

A Cut perde eleições do Sindicato dos Bancários, vence setor mais radical do enfrentamento, ligado ao Conlutas, central sindical ligada a uma alternativa à esquerda da CUT. No espectro político o grupo que vence às eleições é ligado majoritariamente ao PSOL ( Partido do Socialismo e Liberdade). O Sindicato dos Bancários arrecada mais de R$ 10 milhões por ano, entre contribuição e imposto sindical. Foi esse setor que protagonizou a transformação política tanto no Piauí quanto no Pará. Os dois governadores nesses Estados foram presidentes dos Bancários nos seus estados.

No Maranhão é um grande erro o mesmo grupo político da CUT se arriscar à uma aproximação com a oligarquia de décadas. Talvez por isso perderam às eleições.

A Chapa 1 ligada à Central Sindical CONLUTAS ganhou com mais de 300 votos de diferenças. O atual presidente do sindicato, Rainundo Costa, apoiou a chapa 1 encabeçada por Davi Sá, do BB. A chapa 2 era dirigida por Rosário Braga, do Bradesco.

Votaram 2719 eleitores. Os maranhenses Uílio Oliveira ( assessor da presidência nacional do BB e ex- presidente do Sindicato) e Carlos Borges ( vice-presidente da Caixa e ex-diretor do Sindicato) apoiaram a chapa derrotada. Januário Rodrigues ( atual dirigente de um programa especial da CEF e ex-vice dos Bancários) também apoiou a chapa 1.
A disputa interna do PT impediu , mais uma vez, a vitória desse setor nos bancários.

Um comentário:

Júnior Guerra disse...

Estava na hora dos bancários do Maranhão, darem de novo, um basta nessa réca de interesseiros da CONTRAF/CUT, governistas e pelegos. Eles querem mandar de norte a sul do país e querem uma categoria submissa à banqueirada. Em outubro quem vai dar um bata a isso são os bancários de Pernambuco. Organizados na UCS-Unidade Coletivo Sindical e Social, vamos fazer esse, BANDO que está atualmente no poder, malversando os interesses da categoria bancária, correr das hostes bancárias pernambucanas possibilitando assim espaço democrático para os bancários, de discussões e decisões sem subserviência ao modelo sindical imposto pelas elites CUTISTAS de São Paulo e região.