12 de mai. de 2009

Prêmios Nobel elogiam e Serra critica a economia

Deu na Gazeta Mercantil

País tem espaço para estimular o consumo
Autor(es): Rosana Hessel

Enquanto três prêmios Nobel de Economia não pouparam elogios para a política macroeconômica brasileira diante da atual crise econômica mundial, o governador de São Paulo e virtual candidato do PSDB para a eleição presidencial de 2010, José Serra - apesar de fazer questão de dizer que não está em campanha - , fez críticas à política de cortes pequenos e graduais do Banco Central brasileiro.

Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia de 2001, Edward Prescott (Nobel de 2004) e Robert Mundell (Nobel de 1999), afirmaram ontem pela manhã, durante o "Exame Fórum" em São Paulo, que o Brasil está em melhores condições do que a maioria dos países desenvolvidos, tendo sentido pouco os reflexos da desaceleração econômica mundial e, por isso, países que adotarem políticas austeras deverão se recuperar em 2010. O Brasil poderá atingir este resultado antes dos demais.

Para Stiglitz, o País deverá situar-se entre as maiores potências globais até 2030, cinco anos depois de a China conquistar o posto de maior economia mundial. "A política monetária brasileira deixou espaço de manobra", afirmou. "Como uma grande economia, o Brasil tem mais espaço para um estímulo efetivo ao consumo."

Na opinião de Prescott, o Brasil poderá ser um dos beneficiados com a crise uma vez que o país está mais inserido no comércio internacional. Mas, segundo ele, "é importante que o País tenha mais empresas multinacionais brasileiras.

Serra, por sua vez, procurou durante o almoço condenar o ritmo lento dos cortes nos juros desde setembro quando houve o agravamento da crise financeira mundial com a quebra do Lehman Brothers, alegando que eles não ocorreram na velocidade que deveriam.
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