24 de mai. de 2009

Aleijadinho: o nosso maior escultor, talhador e bom arquiteto


As maiores expressões do Barroco brasileiro são, sem dúvida, o Aleijadinho e Ataíde. Mas a arte setecentista de Minas Gerais foi criação de uma infinidade de artistas, dos quais muitos permanecem no anonimato. Antônio Francisco Lisboa - 1738/ 1814 era o nome completo do Aleijadinho, nascido em Vila Rica, em 1738, filho bastardo do português Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava, Isabel.

Tendo nascido escravo, foi libertado pelo pai no dia de seu batizado.Entalhador, escultor e arquiteto, trabalhava madeira e pedra-sabão, de que foi o primeiro a fazer uso na escultura. Considera-se que tenha aprendido o ofício com o próprio pai e outros mestres, José Coelho Noronha e João Gomes Batista.

Mas é provável que sua genialidade criativa tenha prevalecido sobre as lições aprendidas. Quase tudo o que se sabe sobre a vida de Aleijadinho vem de uma memória escrita em 1790, pelo segundo vereador de Mariana, o capitão Joaquim José da Silva, e da biografia escrita por Rodrigo José Ferreira Bretãs, publicada em 1858. Ultimamente, sua vida e obra têm despertado o interesse de estudiosos dentro e fora do país, embora permaneçam ainda muitos pontos controvertidos.Uma grave doença o acometeu aos 39 anos de idade. A enfermidade deformou seu rosto e atacou seus dedos dos pés e das mãos, donde lhe veio o apelido. Apesar da doença, continuou a trabalhar incansavelmente, sendo auxiliado por três escravos: Januário, Agostinho e Maurício.

Era este último que amarrava as ferramentas nas mãos deformadas do mestre.O primeiro trabalho artístico importante do Aleijadinho data de 1766, quando recebeu a incumbência de projetar a Igreja de São Francisco, de Ouro Preto, para a qual realizou, posteriormente várias outras obras. Quatro anos depois, desenvolveu trabalhos para a Igreja do Carmo, de Sabará. Em seguida trabalhou para a Igreja de São Francisco, de São João del Rei. Enfim, ele recebia muitas encomendas, e às vezes, prestava seus serviços em obras de duas ou mais cidades simultaneamente.


No final do século XVIII, ele se encontra em Congonhas, onde permaneceu de 1795 a 1805, trabalhando para o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, para o qual esculpiu os Profetas em pedra-sabão e as estátuas em madeira dos Passos da Paixão. Seu último trabalho, de 1810, foi o novo risco da fachada da Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes.Ficou cego pouco depois, e viveu os últimos anos sob os cuidados de Joana Lopes, sua nora. Faleceu em 1814, aos 76 anos de idade, tendo sido sepultado no interior da Matriz de Antônio Dias, em Ouro Preto.

Fonte: Cidades Históricas e o Barroco Mineiro / Divalte Garcia Figueira

Um comentário:

Regis Silva disse...

Notas fiscais revelam esquema de marqueteiro da prefeitura de Caxias

A última edição do Jornal dos Cocais, de Caxias/Maranhão, traz uma série de denúncias de superfaturamento e esquema de sagria dos cofres da Prefeitura Municipal de Caxias. O esquema liderado pelo pseudo-marqueteiro Carlos Alberto Ferreira. O esquema montato por Carlos Alberto safrou num único mês mais de R$ 150 mil reais do erário. O esquema se assemelha ao golpe praticado também por suposto marqueiteiro no município de Porto Seguro, na Bahia, e que resultou na cassação do então prefeito. A prática denunciada pelo jornalista Cláudio Sabá se arrasta desde o primeiro mandato do prefeito Humberto Coutinho.


fonte: http://www.portalaz.com.br/noticia/maranhao/136457_notas_fiscais_revelam_esquema_de_marqueteiro_da_prefeitura_de_caxias.html