1 de mar. de 2009

O filme e a encubadeira de homens livres

Terminei de assistir ao filme, pala quinta vez, "Sociedade dos Poetas Mortos" . A indiferença diante dessa obra de arte não existe, senão ao acaso. Os sentimentos brotam- alegria, tristeza, admiração, indignação, curiosidade, pavor-, mas jamais o tom cinza.

'Carpe diem' significa aproveitar o dia, de autoria do poeta latino Horácio (65 a.C) e se encontra na sua Ode 1.11. Eis o conceito que plana todo o filme. O professor John Keating, interpretado por Robin Williams, transforma a sala de aula em momentos eternos. É quando a sala de aula vira encubadeira de homens livres.

Nada que é ordinário é relevante. Por isso, o professor Keating provoca seus pupilos a tornarem suas vidas extraordinárias.

O primeiro grande poeta americano é Walt Whitman, que além de precursor do verso livre, tornou-se símbolo da democracia americana. O poema 'O Captain! My Captain' percorre toda trama. Mas sua obra principal é o livro 'Folhas da Relva'.

A Ludmila recentemente perguntou-me por que eu, Julião, Aldionor, Cândido, Roberto, João Francisco, Zé Luís Melo, Mário Jackson, Policarpo,... e outros, chamamos Igor de Capitão? Respondi à ela pela via militar - é o capital do exército libertador. Fazendo a releitura de 'Sociedade dos Poetas Mortos', o Igor é esse canto destoante que vem ajudando a correção do leito do rio até o mar, abreviando nosso caminho de conquista de um Maranhão efetivamente para todos, socializando suas riquezas para aqueles maranhenses que vivem abaixo da linha de pobreza.

O diretor de 'Sociedade dos Poetas Mortos' é o australiano Peter Weir.

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