Promover
no tribunal uma discussão moral em torno do comportamento da vítima tem
sido estratégia usada na defesa de homens que assassinaram
companheiras, namoradas e ex-esposas. A jurisprudência brasileira não
admite mais a tese de legítima defesa da honra, mas promotores de
Justiça e advogados confirmam que, no julgamento popular, as imagens do
réu e da agredida são fatores muitas vezes decisivos na hora de
convencer os sete jurados. Dessa forma, a mulher sofre, já no túmulo,
uma nova agressão – agora à sua história – e se torna também ré.
Saiu no Correio Braziliense.
Editado por Eri Santos Castro.
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