22 de out. de 2013

A permanência de ministro dos Esportes e o apoio do PT ao PCdoB, no Maranhão, o único Estado onde o partido disputa uma eleição majoritária


Ministro teve encontro com presidente nesta quinta no Palácio do Planalto.
Ele tinha anunciado saída em dezembro para disputar o governo de SP.
O tom de reciprocidade ao apoiou à presidenta Dilma foi o principal elemento para Aldo Rabelo permanecer no Ministério dos Esportes. 
O PT definitivamente deve apoiar Flávio Dino no Maranhão.


A presidente Dilma Rousseff em reunião com o presidente da FISU, Claude-Louis Gallien, o governador do DF, Agnelo Queiroz e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidente Dilma Rousseff nesta quinta, em reunião com o presidente da FISU, Claude-Louis Gallien, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT) e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
O ministro Aldo Rebelo decidiu nesta quinta-feira (17) que, a pedido da presidente Dilma Rousseff, permanecerá no próximo ano no comando do Ministério do Esporte e coordenará as atividades relacionadas à Copa do Mundo 2014, informou a assessoria da pasta.
Nesta quarta (16), o ministro havia anunciado que, em dezembro, deixaria o ministério para se dedicar à campanha a governador de São Paulo pelo PC do B.
Aldo foi recebido nesta quinta em audiência pela presidente no Palácio do Planalto. No encontro, que durou 30 minutos, Dilma pediu que ele continuasse à frente do ministério para comandar as ações da Copa do Mundo.
Os dois conversaram depois de terem se reunido com o presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário, Claude-Louis Gallien.
Segundo a assessoria do ministério, Aldo Rebelo abriu mão de qualquer candidatura e continuará na pasta sem prazo determinado para sair.
Na quarta, Aldo disse que sairia em dezembro para concorrer em São Paulo, se essa fosse a opção do partido, o PC do B. "Eu vou deixar o ministério. A previsão inicial é dezembro, porque completa um ciclo da entrega dos estádios. Queremos cumprir o cronograma estabelecido de ter os 12 estádios das 12 cidades-sede", disse.
Para justificar, o ministro chegou a afirmar que a presença dele no ministério em razão da Copa do Mundo não era imprescindível.  "Aí seria superestimar muito minha função e meu papel. Essa é a vigésima Copa do Mundo. Pelo menos 19 aconteceram sem que eu tivesse participação", afirmou

Por Juliana Braga do G1, em Brasília.
Enviado por Eri Santos Castro.
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