20 de mai. de 2013

De um seminário em Porto Alegre, Rui Falcão manda um recado ao Maranhão

 "As ideias, as dinâmicas e forças que ordenavam a economia e a sociedade no ciclo ditatorial haviam deixado de funcionar como o amálgama de uma correlação, capaz de assegurar relações estáveis entre interesses em conflito. Entretanto esses atores ainda sobrevivem. Precisamos virar a página das forças em conflitos da época da ditadura militar." 

"O mundo é outro e o Brasil também. Há outros interesses em conflitos que esse passado  impede de vir à tona. O PT precisa transformar os votos que tem em  hegemonia de um processo político em curso. Não dar mais para ceder para esses setores conservadores que são nossos aliados

"Precisamos lembrar que a verdadeira aliança do PT é com os milhões de homens e mulheres que esperam mudanças efetivas no Brasil."

"Os governos Lula e Dilma, como qualquer governo progressista, incluem elementos de conciliação, tropeço e avanço."


MUDAR A CORRELAÇÃO DE FORÇAS
O deputado Rui Falcão, presidente nacional do PT, considerado mesmo pelos adversários um dos melhores quadros do partido, fez uma intervenção importante no seminário de Porto Alegre, na semana passada, sobre os dez anos de governos petistas . Rui afirmou que o projeto histórico das forças progressistas abrigadas  sob o guarda-chuva do PT transcende o calendário eleitoral. Ademais de defender nas urnas os avanços já conquistados, o partido deve trilhar  novos degraus na luta pela hegemonia, observou. Para ir além das circunstâncias atuais, o PT tem que mudar a correlação de forças na sociedade, disse Rui.E implantar três reformas que em sua opinião constituem um requisito  indissociável do passo seguinte do desenvolvimento e da democracia brasileira: a reforma política; a reforma tributária e a regulação da mídia. Rui defende que  esse tripé seja o alicerce ordenador do provável segundo mandato da Presidenta Dilma. A questão é como assegurar que isso aconteça: mudar a correlação de forças é, ao mesmo tempo, um requisito e uma consequência dessas diretrizes. É preciso eleger a prioridade que tenha o efeito de um impulso sobre as demais.  



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Enviado por Eri Santos Castro.
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