Luiz Gonzalez, marqueteiro da campanha de José Serra, é um centralizador que ficou no centro do fogo cruzado Gilberto Scofield Jr., O Globo
No olho do furacão desde que as últimas pesquisas de intenção de voto mostraram a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com cerca de 20 pontos à frente do candidato do PSDB , José Serra, o jornalista paulistano Luiz Gonzalez, 57 anos, coordenador de comunicação e principal estrategista da campanha tucana, é um sujeito visivelmente irritado com as críticas - que ele considera infundadas - ao seu trabalho.
À frente de uma equipe de 300 pessoas e uma rotina que começa cedo e entra pela madrugada, por conta dos hábitos notívagos do seu candidato, o marqueteiro não dispensa opiniões, especialmente numa hora tensa como agora. Mas as quer respaldadas em fatos.
À tentativa de responsabilizá-lo pela queda de Serra, responde com fatos e números das campanhas das quais participou. Os levantamentos de sua equipe não reproduzem a rejeição a Serra captada pelos institutos de pesquisa. O que significa que o rumo não muda por conta do escárnio petista, das avaliações de eventuais marqueteiros ou do fogo amigo de políticos do PSDB e aliados.
De tucanos, ele entende bem. São 16 anos administrando campanhas do partido, desde que em 1994 fez a vitoriosa comunicação de Mario Covas na disputa pelo governo de São Paulo.
Hoje, a Lua Branca, agência de propaganda tocada atualmente por seus dois filhos, cuida de contas do governo do estado e do município de São Paulo, contratos que ultrapassam os R$ 150 milhões.]
Enviado por Eri Santos Castro.
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