19 de nov. de 2007

Páginas do tempo

Estabelecer um elo entre o passado e o futuro, esta parece ser uma das missões perpetuadas pelos bibliófilos. O objetivo da bibliofilia é procurar conhecer o passado e criar instrumentos para que o futuro possa nos conhecer através dela. Então, inicialmente há essa função memorialista. Mas o bibliófilo não é propriamente um colecionador de livros. Ele vai muito além. Deve ser um estudioso de cada uma daquelas obras, entendendo-as em seu contexto. O colecionador de livros que não os conhece na sua essência tem apenas apreço por eles e o prazer de vê-los em suas prateleiras, mas não sabe o seu valor documental para esclarecer a caminhada do homem através do tempo. Contexto bem diverso ao do bibliófilo que, acaba constituindo parte viva das bibliotecas. Uma mimese provavelmente dimensionada tanto pela visão digital de Bill Gates, como pela Renascença de Da Vinci.
OS SEIS MANDAMENTOS DO BIBLIÓFILOA
Eis os seis mandamentos do bibliófilo. Confira:
1- O livro é o melhor amigo do homem.
2- Embora diferente de nós, possuem um corpo e uma alma.
3- Livros manuseados não pegam mofo nem traças.
4- Se lhe dermos atenção, como a um amigo, iremos sonhar juntos, aprender e crescer.
5- Os que lêem, portanto, vivem mais, com mais qualidade de vida.
6-"Se um amigo é um tesouro", conservar os livros é o melhor investimento, material e espiritual.

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