Estrangeiros enfrentam dificuldades para ‘traduzir’ crise
'Isso só existe no Brasil', diz cientista político americano ao G1. Para correspondente, impunidade assemelha crises na América Latina.
Nomeações de funcionários por meio de “atos secretos”, imóveis funcionais cedidos a parentes e mansões não declaradas, acusações de nepotismo, bate-bocas no plenário, tudo isso tendo como pano de fundo as eleições presidenciais de 2010. Se já é difícil para um brasileiro acompanhar a avalanche de denúncias que atinge o Senado, para estrangeiros, ‘traduzir’ a crise é quase uma missão impossível.
Para alguns destes estrangeiros que acompanham atentamente a política brasileira, isso ocorre porque muitos dos elementos envolvidos do mais recente “escândalo que pode paralisar o governo Lula”, como descreveu em edição desta sexta-feira (7) o “New York Times”, são próprios da cultura local.
“O Congresso americano não tem um [José] Sarney. Isso é inédito, só existe no Brasil”, diz o cientista política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer, norte-americano que vive no país há 47 anos.
'Isso só existe no Brasil', diz cientista político americano ao G1. Para correspondente, impunidade assemelha crises na América Latina.
Nomeações de funcionários por meio de “atos secretos”, imóveis funcionais cedidos a parentes e mansões não declaradas, acusações de nepotismo, bate-bocas no plenário, tudo isso tendo como pano de fundo as eleições presidenciais de 2010. Se já é difícil para um brasileiro acompanhar a avalanche de denúncias que atinge o Senado, para estrangeiros, ‘traduzir’ a crise é quase uma missão impossível.
Para alguns destes estrangeiros que acompanham atentamente a política brasileira, isso ocorre porque muitos dos elementos envolvidos do mais recente “escândalo que pode paralisar o governo Lula”, como descreveu em edição desta sexta-feira (7) o “New York Times”, são próprios da cultura local.
“O Congresso americano não tem um [José] Sarney. Isso é inédito, só existe no Brasil”, diz o cientista política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer, norte-americano que vive no país há 47 anos.
Do G1.
Enviado por Eri Santos Castro.
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