21 de jul. de 2009

'O Grito' de Edward Munch

...e o nosso estado de perplexicidade
Edward Munch, pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo, nasceu na cidade de Löyten, no ano de 1863. Pintor, água-fortista, litógrafo, xilógrafo foi um dos poucos pintores escandinavos a ter sucesso mundial.Teve uma infância traumática – o pai era exageradamente devoto, beirando a demência, e a mãe e irmã mais velha morreram de tuberculose, quando ainda pequeno.Deixava a perspectiva social (fase naturalista, década 1880), para mergulhar numa profunda reflexão sobre a condição e o destino humanos.


O resultado foram obras de um expressionismo especial, marcado pela condição de um artista atônito, angustiado, participante do sofrimento e do aviltamento das pessoas.‘Já é tempo de pararmos de pintar cenas de interiores, com pessoas lendo ou mulheres fazendo meias. Devemos criar pessoas vivas que respiram, sentem, sofrem e amam’. Essas palavras expressas em um diário do pintor, dão a medida da forma com que Edward Munch encarava sua obra. Procurou pintar a vida sem falsos pudores.


Destacou-se como um dos mais importantes artistas europeus, Munch só obteve reconhecimento ao fim de sua vida e depois de sua morte. O expressionismo moderno desenvolveu-se, como escola definida, a partir dele e de Van Gogh.


Como Leonardo da Vinci estudou a anatomia humana e dissecou cadáveres, Munch procurou dissecar as almas. 'O Grito', o quadro acima é a sua obra mais contemplada.
Com Tais Luso de Carvalho, das Artes.
Postado por Eri Santos Castro.

Nenhum comentário: