29 de jul. de 2009

O acordo Brasil x Paraguai na visão de um Maranhense

Sob o título "Acordo energético com Brasil impulsiona economia do Paraguai", o The New York Times publicou uma matéria que permite - sem a cortina de fumaça que a mídia brasileira está fazendo sobre o assunto - uma visão mais objetiva sobre o acordo entre Brasil e Paraguai em relação a Itaipu.

O NYT afirma que "enquanto o Brasil utilizou a usina de Itaipu para ajudar a desenvolver suas cidades e indústrias, o Paraguai foi forçado a vender o excesso de sua capacidade para o país vizinho a preços preferenciais" .

Agora, uma das plataformas de campanha do presidente paraguaio Fernando Lugo - a renegociação de Itaipu - sobre a qual ele obteve acordo com o presidente Lula no último fim de semana, permitirá a seu país a venda da energia a preço de mercado no Brasil.

Conforme reconhece o artigo, "o acordo é uma transação enorme para o Paraguai, um dos países mais pobres da América do Sul". Para os nossos críticos de plantão (leia nota acima), o jornal americano também aponta que "para o Brasil, os cerca de US$ 240 milhões ao ano que concordou em pagar é um preço pequeno diante dos objetivos mais amplos de Lula em acalmar as tensões com seus vizinhos, enquanto reafirma a liderança do país na região e promove a integração regional."

Como o próprio presidente Lula afirmou "o Brasil não está interessado em crescer e se desenvolver se seus parceiros não crescerem e se desenvolverem" . Essas é a grande diferença e um dos principais pontos na discussão que a mídia brasileira faz questão de omitir.
Pelo companheiro Evandro.
Postado por Eri Santos Castro.

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