23 de jul. de 2009

D. Marly será operada de emergência

Deu no G1
A bruxa está solta
Dona Marly, mulher de Sarney, sofre queda e será operada em SP
Acidente ocorreu nesta quinta, diz assessoria de presidente do Senado.
Queda teria provocado quatro fraturas no ombro direito de dona Marly.

Dona Marly, mulher do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sofreu uma queda nesta quinta-feira (23). Segundo a assessoria do presidente da Casa, o acidente produziu quatro fraturas no ombro direito da mulher de Sarney. Segundo informações preliminares, dona Marly teria fraturado a clavícula em quatro partes ao cair após tropeçar em um tapete.

Segundo a assessoria, dona Marly será levada para o hospital Sírio-Libanês em São Paulo (SP), onde será operada. O presidente do Senado também viajará com ela.

Nota enviada pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado Federal informa que Dona Marly seria transferida ainda na noite desta quinta para São Paulo, porém os médicos preferiram estabilizar seu quadro de saúde antes da viagem.

Ainda não há informação sobre o horário da viagem. A assessoria também não soube dizer se o acidente ocorreu na Ilha de Curupu, onde segundo auxiliares o presidente do Senado estaria passando férias com a família, ou na residência dos Sarney em São Luis, no Maranhão.

Crise
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), formalizou nesta quinta a quarta denúncia por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética contra José Sarney.
A medida é estruturada nos diálogos revelados pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, negocia com o pai a nomeação do namorado da filha. Segundo o jornal, as gravações ligam Sarney ao ex-diretor-geral Agaciel Maia e ao escândalo dos atos secretos, já que a nomeação negociada por Sarney não foi publicada.

Simon e Buarque querem afastamento imediato
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque decidiram também na manhã desta quinta desencadear uma série de gestos políticos para convencer o presidente do Senado a deixar o comando da Casa.
Os senadores afirmaram que vão encaminhar ofício ao presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), para que este convoque uma reunião de emergência do colegiado para avaliar as últimas denúncias apresentadas contra Sarney. Eles também enviarão uma carta ao próprio presidente do Senado pedindo a sua renúncia.

Lula insiste na defesa do senador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta, que é preciso “investigar” antes de “julgar” as denúncias divulgadas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Em entrevista à Rádio Globo de São Paulo nesta manhã, Lula foi questionado sobre as escutas de telefonemas entre Sarney e o filho, o empresário Fernando Sarney.
“Não podemos tratar tudo como se fosse um crime de pena de morte”, disse o presidente. “É preciso saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir emprego, outra coisa é relação de influência, outra coisa é o lobby. Tem que fazer as investigações corretas”, disse Lula. "O que precisamos é não cometer um crime antecipado."
“Eu não posso entender que cada pessoa que tem denúncia tem que renunciar o seu cargo, antes de ser julgado, investigado”, disse, sobre Sarney.
Postado por Eri Santos Castro.

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