29 de mai. de 2013

Popular, erudito e radical

Arquivo Teatrodança
A diretora do Teatrodança durante encenação de "Bicho Solto Buriti Bravo"

Em nova etapa de sua pesquisa estética, Grupo Teatrodança promove fusão entre movimentos das artes marciais e matrizes da capoeira angola
Foi em meio à concepção do espetáculo Bicho Solto Buriti Bravo que a coreógrafa maranhense Júlia Emília viu pela primeira vez os poemas de cordel de Ferreira Gullar, que esperavam por ela numa livraria carioca, num dia qualquer do ano de 1998. Mal terminou a leitura, já estava ligando para a editora e, num golpe de sorte, conseguindo o contato do autor. 


Sem conhecê-la e pouco dado a tietagens, o poeta crivou a conterrânea de perguntas antes de recebê-la para um café no famoso apartamento da Rua Duvivier, já ciente de que se tratava de coisa séria. Gullar leu rapidamente o texto e, depois de destacar, bem humorado, as qualidades poéticas da história do boizinho que nunca passou de uma vaca, aceitou com naturalidade o convite para escrever os versos de cordel com que Júlia Emília sonhava. Era um sábado. No domingo, a surpresa: “está pronto, moça. Pode vir buscar seus versos”.
Com poemas de Ferreira Gullar e música de Zeca Baleiro (que acabara de gravar seu primeiro disco, Por Onde Andará Stephen Fry?)...


Por Fernando Abreu, leia mais no Overmundo, confira aqui!
Enviado por Eri Santos Castro.
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