"As ideias, as dinâmicas e forças que ordenavam a economia e a sociedade
no ciclo ditatorial haviam deixado de funcionar como o amálgama de uma
correlação, capaz de assegurar relações estáveis entre interesses em
conflito. Entretanto esses atores ainda sobrevivem. Precisamos virar a página das forças em conflitos da época da ditadura militar."
"O mundo é outro e o Brasil também. Há outros interesses em conflitos que esse passado impede de vir à tona. O PT precisa transformar os votos que tem em hegemonia de um processo político em curso. Não dar mais para ceder para esses setores conservadores que são nossos aliados.
"Precisamos lembrar que a verdadeira aliança do PT é com os milhões de homens e mulheres que esperam mudanças efetivas no Brasil."
"Os governos Lula e Dilma, como qualquer governo progressista, incluem elementos de conciliação, tropeço e avanço."
"O mundo é outro e o Brasil também. Há outros interesses em conflitos que esse passado impede de vir à tona. O PT precisa transformar os votos que tem em hegemonia de um processo político em curso. Não dar mais para ceder para esses setores conservadores que são nossos aliados.
"Precisamos lembrar que a verdadeira aliança do PT é com os milhões de homens e mulheres que esperam mudanças efetivas no Brasil."
"Os governos Lula e Dilma, como qualquer governo progressista, incluem elementos de conciliação, tropeço e avanço."
MUDAR A CORRELAÇÃO DE FORÇAS
O
deputado Rui Falcão, presidente nacional do PT, considerado mesmo pelos
adversários um dos melhores quadros do partido, fez uma intervenção
importante no seminário de Porto Alegre, na semana passada, sobre os dez anos de governos
petistas . Rui afirmou que o projeto histórico
das forças progressistas abrigadas sob o guarda-chuva do PT transcende
o calendário eleitoral. Ademais de defender nas urnas os avanços já
conquistados, o partido deve trilhar novos degraus na luta pela
hegemonia, observou. Para ir além das circunstâncias atuais, o PT tem
que mudar a correlação de forças na sociedade, disse Rui.E implantar
três reformas que em sua opinião constituem um requisito indissociável
do passo seguinte do desenvolvimento e da democracia brasileira: a
reforma política; a reforma tributária e a regulação da mídia. Rui
defende que esse tripé seja o alicerce ordenador do provável segundo
mandato da Presidenta Dilma. A questão é como assegurar que isso
aconteça: mudar a correlação de forças é, ao mesmo tempo, um requisito e
uma consequência dessas diretrizes. É preciso eleger a prioridade que
tenha o efeito de um impulso sobre as demais.
LEIA MAIS NA CARTA MAIOR, NA CARTA CAPITAL E NO SITE DO PT.
Enviado por Eri Santos Castro.
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