21 de nov. de 2011

Punição para crimes da ditadura e reparação às vítimas ainda são lacunas abertas no Brasil

Quando o assunto é julgar os crimes cometidos em regimes militares, os países latino-americanos mostram quão díspares são suas interpretações dos fatos ocorridos e formas de acertar as contas com o passado. 

Na mesma semana em que o Senado brasileiro aprovou a criação da Comissão da Verdade, o Uruguai revogou a lei que anistiava militares envolvidos em crimes contra a humanidade durante a ditadura e a Argentina condenou Alfredo Astiz, o "Anjo da Morte", à prisão perpétua por crimes cometidos na maior prisão clandestina da ditadura no país.  

Embora isso mostre o empenho dos países na questão, o cenário não é o mesmo em toda a América Latina. A Argentina é considerada modelo na região com mais de 200 responsáveis por crimes durante a ditadura militar já punidos. O Paraguai viu sua Comissão da Verdade fracassar em termos práticos; o Chile ainda busca punição para criminosos já conhecidos, enquanto países como Nicarágua, Bolívia, Haiti, entre outros, lidam com a incapacidade das instituições somada à forte influência das Forças Armadas, o que impede qualquer punição dos responsáveis.

O regime militar vigorou no Brasil de 1964 a 1985. Ainda hoje, contudo, o país apresenta um saldo devedor no que diz respeito à punição dos responsáveis na Justiça e à forma como a reparação às vítimas e familiares é feita atualmente, segundo especialistas ouvidos pelo UOL Notícias... (leia mais)
Por Andréia Martins do UOL Notícias.
Editado por Eri Santos Castro.
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Um comentário:

Vantuil Braz disse...

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