Joaquim Itapary, Vinicíus Nagem, a Beija-flor e o samba do criolo doido

Prezado Augusto Tampinha,

O que Joaquim Itapary não sabe é que esse samba ainda é um arranjo de dois sambas que foram para a final na Beija Flor e que tiveram que construir o samba vencedor com um retalho de cada um dos dois, acredito que por questões políticas internas na escola. Ou seja: a diarréia (segundo Joaquim) é ainda um Frankestein resultado da montagem de dois sambas completamente diferentes em melodia e letra, composta por pedaços (?????) de cada um.

A disputa de sambas é como a política nacional - repleta de armações, "jeitinhos" e enormes engodos.

Parabéns ao ilustre imortal, por ter coragem de externar essa opinião que pode estar entalada na garganta de muitos... O que mais me admira nisso tudo é que essa verdadeira porrada foi publicada no O ESTADO DO MARANHÃO!!!!!!!! Jabuti em cima de árvore, ou foi enchente ou foi mão de gente, já dizia o velho Amaral Peixoto.

Forte abraço

Vinicius Nagem

A diarréia do beija-flor

Hoje é dia de...Joaquim Itapary

jitapary@uol.com.br

Caderno Alternativo

Jornal O ESTADO DO MARANHÃO (03 de novembro de 2011)

Stanislaw Ponte Preta eternizou nos anais do humor os disparates lógicos e o “nonsense” dos denominados sambas de enredo compostos para agremiações carnavalescas. As letras da maioria desses sambas não passam de verdadeiros bestialógicos de presumidos poetas que, num palavrório incoerente, a título de produzirem obra de sincretismo cultural, misturam alhos com bugalhos e terminam compondo uma meleca de asneiras e tolices capaz de fazer rir até o mais sisudo frade de pedra. Ele mesmo – Stanislaw – compôs letra antológica conhecida do Brasil inteiro com o título de “Samba do Crioulo Doido”.

Editado por Eri Santos Castro.

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