A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), disse neste sábado ser "natural" a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de apoiar seu projeto à reeleição no governo maranhense e de consequentemente retirar o aval que havia sido dado ao nome do deputado Flávio Dino (PCdoB) na corrida pelo governo local.
"(Recebo) com serenidade (o apoio). Acho que isso era natural. Eu participei do governo Lula, fui líder do governo Lula aqui por dois anos, já existia a parceria PT-PMDB e, portanto, eu vejo com naturalidade, com serenidade e gostei bastante, evidentemente. A ala que me apoiava foi vitoriosa. Acho que teve alguma confusão lá. Não vou entrar no mérito do PT. O PT que se resolva. Não sou eu quem vai resolver", comentou a governadora, que participa da convenção nacional do PMDB em Brasília.
A despeito das suspeitas de que delegados do PT podem ter sido subornados para retirar o apoio a Flávio Dino, Roseana explicou que perdeu oito votos na decisão que ratificou ontem o apoio do PT à sua reeleição, situação que comprovaria que não houve corrupção para que militantes mudassem de posição.
"Acho que até gostaria (que houvesse desfecho na apuração do caso) porque da minha ala, da ala que me apóia, oito ficaram fora (em prol de Dino). A ala que fazia oposição a mim ficou completa, ninguém saiu. (Dos meus) oito foram para o outro lado. Vou comprar gente do meu lado? Que coisa maluca", disse.
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