O regime democrático pressupõe a concorrência e a incerteza: todos podem participar dos processos eleitorais, sem que os resultados sejam previamente antecipados.
Na contramão desse conceito republicano de democracia, providências estão sendo tomadas, no âmbito federal, para que Roseana Sarney não tenha concorrente e o resultado seja certo.
Para justificar essa verdadeira Operação Lunus II, ou seja, a operação montada para que as caixas da Lunus não fossem abertas, fala-se em consolidar a candidatura de Dilma à presidência.
Na prática, o que está acontecendo é mais uma operação para salvar o grupo Sarney de uma derrota política, que vem sendo anunciada nas urnas há pelo menos duas décadas.
Para isso, o senador José Sarney e a governadora Roseana Sarney pressionam os seus aliados na esfera federal para modificar o resultado soberano de uma instância partidária no Maranhão.
Diante dos fatos, não custa perguntar: somos súditos ou cidadãos?
Como somos cidadãos e não aceitamos a condição de súditos, vale encontro do PT que definiu pela aliança com PSB e PCdoB e por Dilma presidenta e Flávio Dino governador.
Por Francisco Gonçalves.
Enviado por Eri Santos Castro.
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