19 de mai. de 2010

Marina propõe plebicito sobre maconha e aborto

Candidata diz ser contra a descriminalização da droga

e o procedimento, mas defende debate pela sociedade


A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, se disse contrária à descriminalização da maconha e ao aborto, mas defendeu plebiscitos para que a população decida qual deve ser a regulação sobre os assuntos. Sabatinada no Painel RBS, ontem, em Porto Alegre, ela também defendeu redução da jornada de trabalho.

A pré-candidata verde disse não ter convicção de que a liberação do uso da maconha ajudaria a reduzir o tráfico.

— Não sou favorável (à legalização da maconha). Existem pessoas sérias favoráveis, achando que ajudaria a combater o tráfico de drogas, como é o caso do Gabeira (o deputado Fernando Gabeira, pré-candidato a governador do Rio pelo PV) e do presidente Fernando Henrique, do PSDB. Eu me uno às pessoas que acham que a questão é complexa para imaginar que, com descriminalização ou liberalização, ajudaríamos a resolver o problema. Como não é decisão do Executivo, é do Congresso, proponho um plebiscito para que
a sociedade tenha a oportunidade de debater.

Evangélica, reafirmou posição pessoal contrária ao aborto:
— Diria que esse assunto não é de fácil solução. Não existe informação suficiente para um tema complexo que envolve aspectos religiosos, filosóficos, éticos e morais. Se temos convergência de que falta o debate, vamos fazer o debate. O que defendo? Um plebiscito.

Sobre a jornada de trabalho, afirmou que é fundadora da CUT e defendeu a redução:
— Precisa ser feito sem onerar o processo produtivo, porque precisamos gerar emprego — discursou a pré-candidata, que anunciou no domingo o empresário Guilherme Leal, da Natura, como vice em sua chapa.

Do G1.
Enviado por Eri Santos Castro.

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