Ao tentar se equilibrar entre todas as instituições sem ofender ninguém, o presidente americano acumula críticas de todos os lados.
Bem antes de se tornar presidente, Barack Obama já dava sinais de prometer com facilidade e ceder com frequência. Moderado por temperamento, sempre foi claro que, uma vez eleito, ele se inclinaria para o centro. Mas havia algo de estranho na rapidez com que cunhou um slogan declarando que seu governo olharia para o futuro e não para o passado. Reduzido à prática, o slogan queria dizer que Obama preferiria não expor muitos dos atos ilegais da administração Bush. O valor da conciliação vencia o imperativo da verdade. Obama representava "as coisas que nos unem e não as que nos dividem". Uma desagradável correção de erros passados poderia ser vista como retaliação e o novo presidente não permitiria que um equí-voco dessa natureza atrapalhasse seus objetivos ecumênicos.
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