24 de nov. de 2011

É OMISSÃO OU IRRESPONSABILIDADE NA SEGURANÇA PENITENCIÁRIA?



Diante de uma crise sem precedentes e que poderão ter conseqüências inimagináveis dentro do Sistema Estadual de Segurança Pública, chega-se em certos momentos a ter a noção clara de que não se trata apenas de omissão, mas de alta irresponsabilidade e não duvidem que a problemática esteja sendo administrada com inoperância  e brincadeira.

O retorno dos presos do Presídio  Federal de Segurança Máxima  de Catanduva, no Paraná, deveu-se unicamente ao esquecimento do Sistema Penitenciário do Maranhão ter se  esquecido ou manifestado o desinteresse em não renovar a permanência deles  no presídio federal. A volta dos elementos de alta periculosidade é praticamente a certeza de novas rebeliões com morticínio e cabeças decepadas, a exemplo do último que envergonhou o Maranhão  a nível  nacional . 

A minha preocupação  em mostrar para a sociedade o que está ocorrendo é decorrente de que amanhã diante dos iminentes conflitos, os próprios omissos e incompetentes  venham apontar  causas externas   como fatores  para a justificativa  e procurem enlamear a categoria dos agentes  penitenciários.

O Juiz da Vara das Execuções  Criminais  recebeu do Departamento Penitenciário Nacional , o oficio de número 1569/2011/DEPEN/MJ de 15 de setembro de 2011. 

O magistrado tratou de enviar o oficio 272/2011 – Gabinete do Juiz da Vara das Execuções Criminais de 23 de setembro de 2011 para o Secretário de Justiça e Administração Penitenciária, destacando o caráter de urgência  para a renovação para a   permanência  dos presos no presídio federal, haja vista que o prazo seria encerrado no dia 10 de novembro , data em que os 18 presos periculosos poderiam retornar ao Maranhão, caso fosse o interesse do Governo do Maranhão. Como o descompromisso falou mais alto e na realidade não existe interesse na resolução dos problemas atinentes a população carcerária,o caos é iminente. 

A minha preocupação como dirigente de uma  entidade de classe é mostrar para toda  a sociedade que não há efetivamente qualquer  preocupação dos poderes constituídos do nosso Estado com a população carcerária, elas se concentram mais nos discursos e na própria promoção pessoal, o que infelizmente é muito sério e comprometedor.

 Por: Cezar Bombeiro Pres. Sindspem.
Editado por Eri Santos Casto.
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