O Jornal Cidade de Pinheiro é o jornal mais antigo do Maranhão. Imaginem a ousadia de um homem a tempos bem atrás. A sede do jornal funcionava ao lado da casa da minha mãe. A REDAÇÃO, como todos chamávamos, era objeto de incursões minhas e do meu irmão Leo. O fantasma do dembargador Elizabeto Barbosa, nós cansávamos de ver. No lugar da casa da minha mãe e da REDAÇÃO agora funciona o Armazám Paraíba. A esposa de seu Chiquinho, Maria Fausta, é a minha madrinha. Por sinal uma excelente professora de litertura do colégio Pinheirense, em todos os tempos.
Os meus primeiros poemas teve na pessoa do seu Chiquinho o seu editor. Seu Nadico, meu pai, sempre falava bem dele.
![]()  | 
| Francisco José de Castro Gomes, falecido hoje | 
Faleceu  nas primeiras horas de hoje dia 26 de agosto de 2011, o Sr. Francisco  José de Castro Gomes, carinhosamente chamado de Seu "Chiquinho de Jeco".
Aos  92 anos, seu Chiquinho deixa a sua esposa Maria Fausta Gomes Carvalho, a  filha Elizabeth Carvalho Gomes Nogueira e três netos. Seu Chiquinho era  funcionário aposentado do IBGE, foi juiz de paz em Pinheiro durante  mais de 50 anos, foi um dos maiores desportistas da nossa terra,  fundador de equipes importantes do esporte de Pinheiro. 
Foi  vereador, vice prefeito e prefeito substituto de Pinheiro. Herdeiro de  uma das obras mais importantes já idealizadas em nossa terra pelo seu  sogro o então desembargador Elizabetho Barbosa de Carvalho, que deixou e  o encarregou de continuar o legado do mais importante e antigo jornal  em circulação do Maranhão o “Jornal Cidade de Pinheiro”. 
Membro  da Academia Pinheirense de Letras Artes e Ciência APLAC ocupava a  cadeira de numero 09 e tinha como patrono Elizabetho Carvalho, escreveu  muitos livros e sempre falando sobre a história de Pinheiro que ele  pesquisava e conhecia como ninguém. Deixa em seus livros, registros que  não se teria, se ele não tivesse deixado escrito. 
Seu  Chiquinho era considerado por muitos, principalmente pela classe  estudantil da nossa terra que não saiam da sua casa, como a  “Enciclopedia Viva” de Pinheiro, pois era nele que a maioria dos  estudantes pesquisava e ficava sabendo, sobre a história da nossa terra e  da nossa gente. Seu Chiquinho dedicou parte da sua vida ao jornalismo,  no que ele considerava importante para Pinheiro, pois, era o TEIMOSÂO,  como ele chamava – pela sua bravura em permanecer vivo a pesar das  dificuldades - o único registro da história da nossa terra e da gente da  região. Seu Chiquinho, com seu conhecido jeito tranqüilo e seus cabelos  brancos inigualáveis vai deixar saudades.
Do Blog de Paulinho Castro.
Editado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.

Nenhum comentário:
Postar um comentário