Dos 2,6 milhões de mulheres na fila da cirurgia estética no Brasil, 54% pertencem à classe C, cada vez mais em ascensão na esteira de consumo do país. O sonho de melhorar a aparência e, consequentemente, a autoestima, antes restrito às camadas de maior poder aquisitivo, tornou-se possível às pessoas de renda mais baixa graças ao financiamento do serviço, em até 36 parcelas. A depiladora e esteticista Silvânia Tomaz, de 38 anos, ganha R$ 2 mil por mês e pagou R$ 4,3 mil por um implante de silicone nos seios. “Queria ficar mais bonita”, justifica. Das 700 mil operações plásticas feitas anualmente no país, que movimentam mais de R$ 3 bilhões, 33% são em pacientes da classe C.
Do O Estado De Minas.
Enviado por Eri Santos Castro.
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