O poeta, tradutor e ensaísta Geraldo Holanda Cavalcanti foi eleito na quarta-feira passada (2 de junho) imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Cavalcanti, que derrotou o ministro Eros Grau, será o sexto ocupante da cadeira de número 29 da instituição, que pertencia ao bibliófilo José Mindlin, morto em 28 de fevereiro.
Holanda Cavalcanti, que recebeu 20 votos na ABL, concorria à vaga com o jurista Eros Grau e o sociólogo Muniz Sodré, que receberam, respectivamente, 10 e 8 votos.
De acordo com a ABL, a cadeira nº 29 foi fundada pelo escritor maranhense Arthur Azevedo, que escolheu como patrono Martins Pena e ocupada, sucessivamente, por Vicente de Carvalho, Cláudio de Sousa, Josué Montello e José Mindlin.
Além de escritor, Holanda Cavalcanti trabalhou como diplomata, servindo como embaixador no México, na Unesco e na União Européia. Foi também secretário-geral da União Latina, em Paris, e presidente do PEN Clube do Brasil.
Sua estreia na literatura se deu em 1964, com o livro de poesias O Mandiocal de Verdes Mãos. Em 1998, publicou a coletânea Poesia Reunida, que lhe rendeu o prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores (UBE).
Um comentário:
Fora os méritos do eleito,muito me alegra a derrota de zero grau até em jogo de trivia em familia
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