Na opinião de muitos analistas, a Copa do Mundo de 1990 foi a mais feia e encardida de todas as disputas entre seleções desde 1930. Como se as utopias e os sonhos de uma nova sociedade, fulminados pela derrocada soviética, tivessem seu ocaso transposto, de alguma maneira, também para o império da bola. Mas em um sentido eventualmente inverso: a magia e a arte cediam lugar à tecnocracia e à engenharia. Com a exceção solitária de Camarões, as demais seleções sucumbiram ao futebol-força praticado pelos europeus. Forjava-se o Consenso de Roma.
O artigo é de Breno Altman.
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Enviado por Eri Santos Castro.
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