Claudemir Viana de Freitas, 28
Felipe Pereira dos Santos, 20
José Ribamar Soares do Nascimento, 20
Leidiano Teixeira Barbosa, 27
Marcelo de Sousa Rodrigues, 22
Ocirlan Costa da Silva, 19
Raimundo Barboza de Souza, 38
Raimundo Oliveira da Silva, 29
José Ribamar Soares do Nascimento, 20
Leidiano Teixeira Barbosa, 27
Marcelo de Sousa Rodrigues, 22
Ocirlan Costa da Silva, 19
Raimundo Barboza de Souza, 38
Raimundo Oliveira da Silva, 29
Dos nove operários encontrados mortos, até a manhã desta quinta, na área do desabamento de um prédio em construção, em São Mateus, Zona Leste de São Paulo, sete eram oriundos do Maranhão. A tragédia ocorreu na última terça (27).
Quando ouvimos sobre serviços penosos, desgastantes e até degradantes, lembramos de cortadores de cana que, não raro, se esfolam de tanto trabalhar para garantir nosso açúcar para o bolo e, é claro, o etanol “limpinho” do tanque de combustível. Analisando as rotas de migração desses cortadores (que vêm principalmente do Maranhão para as usinas do interior paulista), a partir de dados de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego e de entrevistas com sindicatos de trabalhadores rurais, auditores fiscais, procuradores e juízes do trabalho conduzidos pela ONG Repórter Brasil, é possível perceber um elo entre a crescente mecanização – que tornam desnecessários esses cortadores – e a mudança no foco dos contratadores de mão de obra, os conhecidos “gatos”, que passaram a levar parte dessa força de trabalho para a construção civil no interior e na capital paulistas.
Ou seja, os maranhenses que eram engolidos por plantações, agora são soterrados em construções.
Do Sakamoto, veja artigo completo aqui!
Enviado por Eri Santos Castro.
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