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2 de mai. de 2012

O surgimento e a nova era da 'imprensa marrom'

Companheiro Eri, gostaria que vc esclarecesse ao Joaquim Haickel ( vide blog do Zeca Soares ),através do seu conceituado Blog, o significado real da expressão "jornalismo marrom",pois ele deu uma conotação totalmente equivocada ao comentar declarações do Pedrosa da OAB.

Do seu sempre amigo Jokson Launé
 
Nota do Jornal Pessoal.
Caro amigo Jokson (precisamos dialogar urgente), a nossa opinião vai de encontro com a do jornalista Alberto Dines. Eis algumas observações:
 
Como surgiu a expressão "imprensa marrom"?

Ela foi inspirada na expressão americana yellow press ("jornalismo amarelo"), que surgiu no final do século XIX a partir da concorrência entre os jornais New York World e The New York Journal. Eles haviam entrado em guerra para ter em suas páginas as aventuras de Yellow Kid, a primeira tira em quadrinhos da história.
A disputa nos bastidores foi tão pesada que o amarelo do cobiçado personagem acabou virando sinônimo de publicações sem escrúpulos. Em língua portuguesa, a expressão teve sua cor alterada no Brasil em 1959, quando a redação do jornal carioca Diário da Noite recebeu a informação de que uma revista chamada Escândalo extorquia dinheiro de pessoas fotografadas em situações comprometedoras.
O jornalista Alberto Dines, hoje editor do programa de TV Observatório da Imprensa, preparava, para a manchete do dia seguinte, algo como "Imprensa amarela leva cineasta ao suicídio". O chefe de reportagem do Diário, Calazans Fernandes, achou o amarelo uma cor amena demais para o caráter trágico da notícia e sugeriu trocá-la por marrom. "Assim, a expressão ‘imprensa marrom’ originou-se numa denúncia contra a própria imprensa marrom", afirma Dines. Além de criar o novo termo, a manchete do Diário da Noite contribuiu para o fim da criminosa revista Escândalo, fechada logo em seguida.

A nova era do 'Jornalismo Marrom'

As violações éticas que estão sendo reveladas na mídia refletem corrupção de cima a baixo. Ainda mais importante, a criminalidade instala-se em uma cultura corporativa de laissez faire vulgar, na qual honestidade e pensamento crítico são descartados e vistos como um impedimento ao sucesso comercial.
A espionagem e suborno apontados são apenas sintomas extremos da metástase que atinge toda a mídia. Ouçamos os ex-empregados que falaram com a Reuters sobre o santuário secreto do conglomerado de Murdoch – a News Corp – conectando diretamente o clima implacável da redação com o abandono da ética.

Com o Observatório da Imprensa.
Enviado por Eri Santos Castro.
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