A importância de se estabelecer critérios de medição da felicidade nos municípios. É preciso jogar essa discussão já no processo eleitoral. Washington Luís será pioneiro nessa discução em São Luís. Precisamos saber o grau de felicidade dos (as) cidadãos (ãs) da cidade.
O comando de campanha em breve dará o start para uma pesquisa desta em São Luís, que ajudará na elaboração de políticas públicas para a cidade.
Veja matéria sobre o Myfuncity, da Agência Brasil, que faz medição da felicidade em tempo real.
O Movimento Mais Feliz já tem um aplicativo, chamado
Myfuncity, para fazer a medição da felicidade dos cidadãos em tempo
real. A ferramenta foi desenvolvida no Brasil e divulgada em todo o
mundo.
Segundo o criador do
movimento, Mauro Motoryn, o aplicativo é mais sensível e atual do que
aquele que resultou em recente pesquisa da Organização das Nações Unidas
(ONU), porque consegue medir rua a rua, bairro a bairro. “Você consegue
perceber onde deve colocar e priorizar o investimento público”.
Após
seis meses de testes pilotos que terminaram na última sexta-feira (13),
envolvendo cerca de 6 mil pessoas, o Movimento Mais Feliz está
iniciando o processo de discussão do Myfuncity na próxima campanha de
eleição para vereadores. “É participação popular, objetivando dar
prioridade ao gestor público”.
Falando
à Agência Brasil, Motoryn salientou a importância de se estabelecer
critérios de medição da felicidade nos municípios. “É preciso jogar essa
discussão já no processo eleitoral”, defendeu.
A
criação de parâmetros para medir o nível de bem-estar da população
será debatida pelo Movimento Mais Feliz durante a Rio+20 tendo como
objetivo inserir a felicidade como definidora de políticas públicas. “O
que queremos é [ver] o conceito da felicidade permear as atividades da
Rio+20”.
Os testes com o
aplicativo revelaram que nas regiões onde existe educação e saúde de
qualidade, o nível de bem-estar é maior. De acordo com o dirigente do
movimento, a felicidade analisada pela ferramenta não é a subjetiva,
isto é, percebida por cada pessoa, mas sim a felicidade objetiva, que
resulta das ações do poder público.
Motoryn
explicou que já existem muitos exemplos no país de política pública
focadas na felicidade, dando como exemplos programas do governo federal
como o Bolsa Escola, o Universidade para Todos (Prouni) e o Bolsa
Família.
O Movimento Mais
Feliz reúne atualmente cerca de 700 entidades que buscam difundir a
felicidade como norteadora de políticas públicas, no âmbito de cidades
sustentáveis. “Nós queremos cidades melhores e elas pressupõem uma
atividade pública com participação popular e com sugestões da população
para a elaboração de programas de governo”.
A
base do movimento foi o indicador Felicidade Interna Bruta (FIB),
criado no Butão, pequeno reino da Ásia, encravado na Cordilheira do
Himalaia. Motoryn informou que em todo o mundo já existe o embrião de
uma nova sociedade, cujo objetivo é a felicidade.
O
coordenador do movimento destacou, ainda, que o desenvolvimento do
conceito da felicidade como objetivo das políticas públicas tem relação
com o resgate da utopia, em especial, entre os jovens. “Eles precisam
ter uma bandeira que possa levá-los a participar de uma forma mais ativa
da gestão das cidades, independente do partido político”.
Saiu na Agência Brasil.
Enviado por Eri Santos Castro.
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