Após ganhar 507 sites espelho para garantir que os documentos vazados continuassem chegando aos leitores, o fundador da organização pode ser preso no Reino Unido
Porém, a novidade é que Julian Assange , fundador do WikiLeaks , recebeu uma ordem de prisão do Reino Unido nesta segunda-feira (6). Por meio do Twitter, a organização informou que se tratava apenas de uma "ordem judicial" sob acusões de estupro e abuso sexual. No entanto, o mandado internacional está prestes a ser processado pela Agência para o Crime Organizado do Reino Unido, que deverá despachar o pedido para a Polícia Metropolitana de Londres, o último paradeiro de Assange.
Em apuros, o criador do site disse, por meio de seu advogado, que tem "pílulas de veneno" para se proteger, caso seja preso ou ameaçado de morte. As chamadas "pílulas de veneno" são arquivos secretos, possivelmente sobre a companhia petrolífera britânica British Petrol e o centro de detenção de Guantánamo (base americana em Cuba), que foram distribuídos aos hackers com criptografias e podem ser considerados "um dispositivo termo-nuclear na era da informação".
Julian Assange é ciberativista e atualmente considerado um ícone no jornalismo investigativo, além de um grande risco à segurança internacional. Ele é um dos novo membros do conselho consultivo do WikiLeaks e também o principal porta-voz do site.
Desde 2007, o WikiLeaks funciona como uma organização sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica em seu site documentos, fotos, vídeos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas sobre assuntos polêmicos. O site já abrigou mais de 1 milhão de documentos, entre eles, 250 mil telegramas secretos da diplomacia norte-americana. Porém, a organização só ganhou notoriedade em meados deste ano, quando divulgou um vídeo no qual militares dos Estados Unidos fuzilam iraquianos a partir de um helicóptero.
Do Zero Hora.
Enviado por Eri Santos Castro.
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