O governo Roseana Sarney continua ignorando os auditores da Auditoria-Geral do Estado e por duas vezes negou audiência para negociar as reivindicações da categoria que está em estado de greve desde o mês de abril.
As audiências foram tentadas com o novo secretário de administração, José Henrique Campos Filho, que se nega a conversar com a categoria, embora o próprio governo já tenha admitido serem justas e corretas as reivindicações dos auditores.
Em ofício do dia 20 de abril, a própria Controladoria Geral do Estado comunicou à Secretaria de Administração, conforme entendimento já mantido, a necessidade de concessão de limite de Gratificação de Hora Extra, uma das principais solicitações da categoria.
No ofício assinado pela então auditora geral em exercício, Rita de Cássia Freire Silva, é explicado que o quadro técnico-funcional disponível para a realização dos trabalhos de fiscalização é de 33 auditores, entre os quais 8 ocupam cargos administrativos, e que apenas 25 atuam diretamente na fiscalização das 113 unidades gestoras existentes na estrutura do governo, as quais movimentam recursos de mais de 8 bilhões de reais, incluídos gastos com pessoal, manutenção das unidades e investimentos.
Além de ter que realizar auditorias por final de gestão, de acompanhamento e especiais.
Com o quadro reduzido, todo o trabalho está limitado à quantidade de horas disponível, o que é insuficiente e resulta que em 2009, praticamente reduziu-se a simples auditorias contábeis, como fazer o “noves fora”.
No ofício, que não é um documento de greve, mas um comunicado oficial, é ressaltado a necessidade do aumento da carga horária de trabalho de 30 para 40 horas semanais, “imprescindíveis para amenizar a deficiência de quadro técnico da CGE, e cumprimento das suas funções constitucionais”.
Foi aí que o governo encontrou o que queria.
Ou seja: descobriu que basta não conceder as horas extras para que a gastança continue sem o menor controle da sociedade.
Ainda mais neste ano de eleição.
Do Blogue do Garrone
Enviado por Eri Santos Castro.
As audiências foram tentadas com o novo secretário de administração, José Henrique Campos Filho, que se nega a conversar com a categoria, embora o próprio governo já tenha admitido serem justas e corretas as reivindicações dos auditores.
Em ofício do dia 20 de abril, a própria Controladoria Geral do Estado comunicou à Secretaria de Administração, conforme entendimento já mantido, a necessidade de concessão de limite de Gratificação de Hora Extra, uma das principais solicitações da categoria.
No ofício assinado pela então auditora geral em exercício, Rita de Cássia Freire Silva, é explicado que o quadro técnico-funcional disponível para a realização dos trabalhos de fiscalização é de 33 auditores, entre os quais 8 ocupam cargos administrativos, e que apenas 25 atuam diretamente na fiscalização das 113 unidades gestoras existentes na estrutura do governo, as quais movimentam recursos de mais de 8 bilhões de reais, incluídos gastos com pessoal, manutenção das unidades e investimentos.
Além de ter que realizar auditorias por final de gestão, de acompanhamento e especiais.
Com o quadro reduzido, todo o trabalho está limitado à quantidade de horas disponível, o que é insuficiente e resulta que em 2009, praticamente reduziu-se a simples auditorias contábeis, como fazer o “noves fora”.
No ofício, que não é um documento de greve, mas um comunicado oficial, é ressaltado a necessidade do aumento da carga horária de trabalho de 30 para 40 horas semanais, “imprescindíveis para amenizar a deficiência de quadro técnico da CGE, e cumprimento das suas funções constitucionais”.
Foi aí que o governo encontrou o que queria.
Ou seja: descobriu que basta não conceder as horas extras para que a gastança continue sem o menor controle da sociedade.
Ainda mais neste ano de eleição.
Do Blogue do Garrone
Enviado por Eri Santos Castro.
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