Derrota do candidato apoiado por Uribe, na Colômbia,
pode ser mais uma pedra no sapato dos EUA
No próximo domingo, a Colômbia passará por eleições presidenciais. Mas o pleito não deve ser decidido no primeiro turno. Pesquisas apontam que é pequena a diferença entre o candidato oficialista, Juan Manuel Santos, e Antanas Mockus, do Partido Verde.
A eleição colombiana seria uma espécie de disputa entre extrema-direita x direita. Ou, mal comparando, a diferença entre Mockus e Santos seria aquela que existia entre Clinton e Bush. “Clinton era alguém com quem se podia conversar”, disse certa vez o presidente Hugo Chávez.
No plano geopolítico, essa diferença sutil entre Mockus e Santos pode contar muito. A Colômbia tem funcionado, com Uribe, como um satélite estadunidense encravado na América do Sul. Na última década o Plano Colômbia tem jorrado bilhões de dólares ianques, que desembarcam junto com armas, equipamentos e pessoal no país sul-americano – o que constitui uma ameaça para o equilíbrio em todo o continente.
Enviadpor Eri Santos Castro.
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