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23 de mar. de 2010

Ningém é obrigado a gostar de mim


Enquanto bebia um suco de carambola  e comia um pão com queijo e tomate, nesta terça à tarde, na casa de um amigo, retomei vários filmes da minha vida, gravados na memória. Quem tem 41 anos e faz política desde da adolecência, já teve derrotas e vitórias. Perdi muitas eleições na minha vida por diferentes motivos. Quando a gente vive a política aprende a ganhar, a perder, a rir e chorar. O que faz a diferença é como se ganha e se perde. Em Pinheiro perdemos com um coletivo, tendo o Leo à frente. Sou feliz todas às vezes que vou em Pinheiro com o que conseguir ajudar a produzir. Produzimos um espectro político que rompeu com a dicotomia do a favor e o anti. Assim funciona um computador. A vida não funciona assim.
Na minha vida não construo inimigos, tenho posições e assim será sempre. Ninguém irá me entristecer nas minhas idas à Pinheiro. Vou tomar minhas medidas, radicalizando a construção de um projeto inovador para a cidade da minha família, da minha infância. Tenho amigos, vou provar. Mas, também ninguém é obrigado a gostar de mim.
Um projeto em que quase 25% da população abraçou, foi apenas adiado a sua vitória. Esse projeto coletivo tem as mãos de milhares de homens e mulheres.

Enviado por Eri Santos Castro.

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