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2 de set. de 2009

Luís Caldas lança 10 cd's de uma única vez


Conheci Luís Caldas em 1996, quando de forma audaciosa levei-o para se apresentar durante dois dias, no carnaval de Pinheiro, onde tudo começou. Pinheiro a partir daí transformaria-se no maior carnaval do Maranhão. Foram dois dias onde o pai do axé abandonara seu país, a Bahia, para ir à Pinheiro, um interior do Maranhão. Não me perguntem como convenci Luís Caldas dessa ideia. O certo é que deu tudo certo.

Luiz Caldas, pai da axé music, lança dez discos

de uma só vez, entre eles um de rock pesado

RIO - Luiz Caldas já deve ter sido amaldiçoado por muito metaleiro radical por conta de sua invenção mais conhecida e duradoura, a axé music. Mas o que diriam esses cabeludos xiitas diante da "Maldição" que está na página do cantor no MySpace ? "Bolas de fogo, maldades da imaginação!", brada Caldas, com uma voz gutural capaz de fazer qualquer roqueiro emo borrar a maquiagem.

- É o meu heavy metalzinho - explica, com simplicidade.

"Maldição", com seus riffs pesados e solo virtuosístico de guitarra, é uma das 130 (!!) músicas lançadas por Caldas este ano, dentro de seu plano de criar um catálogo musical pessoal e sem limites. Ele dividiu as tais 130 faixas em dez discos, cada um com estilo próprio. Caldas lançou álbuns de música instrumental, samba, forró, frevo, o indefectível axé, um todo cantado em tupi ("minha homenagem aos povos indígenas") e outro "super popular". MPB foi o único estilo que ganhou dois discos. O de rock, mais puxado para o hard rock setentista, foi batizado "Castelo de gelo".

- Tudo o que faço é verdadeiro. Ali foi tudo feito à vera, com baixo, guitarra, bateria e atitude - avisa o autor de "Mississipi", dos versos "Não tenho culpa nem cara de réu / Vá pro inferno que eu vou pro céu". Curto e grosso, como todo bom roqueiro.

Com G1.

Enviado por Eri Santos Castro.

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