“Quantos agostos passarão até que se completem os deveres do existir?
Até que todas as tarefas estejam prontas
E me seja permitido domar as linhas do futuro
Sem mirar maio ou junho?
Quantos setembros áridos
Galhos secos sobre o chão
E sobre a fronte
Serão necessários para enterrar os janeiros chuvosos que esquecemos
E no leito eram apenas tardes brancas, sem data e sem razão?
De quantos outubros vazios necessito
A recordar abris de plenitude
Para que meus poros se desfaçam
Das noites do ano inteiro?
De teu calendário me aparto
Para me cumprir como sou
Choro um rio de março
E abro a porta do novo dezembro:
Em cem anos reviverei.”
Poema de Leany Lemos que lança seu livro "Apneia", fhoje, 20 de agosto, às 19h30, na Saraiva Mega Store Shopping no Pátio Brasil, em Brasília.
Até que todas as tarefas estejam prontas
E me seja permitido domar as linhas do futuro
Sem mirar maio ou junho?
Quantos setembros áridos
Galhos secos sobre o chão
E sobre a fronte
Serão necessários para enterrar os janeiros chuvosos que esquecemos
E no leito eram apenas tardes brancas, sem data e sem razão?
De quantos outubros vazios necessito
A recordar abris de plenitude
Para que meus poros se desfaçam
Das noites do ano inteiro?
De teu calendário me aparto
Para me cumprir como sou
Choro um rio de março
E abro a porta do novo dezembro:
Em cem anos reviverei.”
Poema de Leany Lemos que lança seu livro "Apneia", fhoje, 20 de agosto, às 19h30, na Saraiva Mega Store Shopping no Pátio Brasil, em Brasília.
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